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Aqui jaz o amor?

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 19 de abr. de 2013
  • 2 min de leitura

Antigamente, em se tratando de relacionamentos amorosos, as pessoas demonstravam interesse com certa distância, pois a corte, a tal dança do acasalamento seguiam algumas etapas.

Hoje não há etapas a serem seguidas. Muito pelo contrário, se demorar demais a sexualidade é questionada e a grande oferta traz urgência nas escolhas. Escolhas, no plural mesmo? Sim, concretizada em jargões e músicas: “a fila anda”, “quem não dá assistência abre para a concorrência”, “a catraca gira, se sentiu saudade, vai pro final da fila”. E todas, sem exceção, deixam bem claras a facilidade da troca de pares. Sem dor. Sem drama. Afinal, não houve tempo para construção alguma. Então, ter que elaborar o quê? Melhor passar logo para outra (o), a fim de não ter tempo de pensar em nada!

Onde foi parar o arcaico amor? Hoje tudo se sintetiza em atração física e afinidades. Da convivência e das mazelas inerentes ninguém quer saber. Só um detalhe: o ser humano precisa de outro para lhe dizer quem é. Não foi feito para viver só. Lembremos que é um ser vivo que, se não tem cuidados de outro ao nascer, morre em pouquíssimo tempo.

Podem argumentar: “nascemos sós e morremos sós”. Tudo bem. Mas, no âmbito do real. Todas as nossas lembranças, fantasias, aprendizados, relacionamentos, decepções, alegrias e tristezas sempre tiveram companhia. Daí, o morrer só é apenas uma figura de linguagem.

Mas, voltando à questão: onde foi parar o amor? Amor mesmo. Aquele que traz taquicardia, encantamento, fantasias, tremor, paixão... E, principalmente envolvimento, entrega, cumplicidade, amizade e construção de um futuro ao lado de alguém. Ou será que ninguém mais pensa no depois de amanhã? Num amanhã talvez? Parece que só existe o hoje. Pena. Saudade dos tempos de outrora, em que beijar na boca e pegar nas mãos era sinônimo de namoro.

Como sobreviver a esta urgência? Como não se entregar, pensando num amanhã? Não há mais drama, “fossa”, o “virar do avesso”. Isso é se sentir vivo. Num mundo real, de pessoas críveis e corajosas que suportam estar junto para ouvir e olhar o espelho que lhes é colocado sem dó, nem piedade. Que questiona: ”quem é você e o que queres?”.

É... Tem que ter muita coragem para “ser” com alguém. Estar é fácil.

Alessandra Figueiredo

Psicóloga


 
 
 

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