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Inveja: como se sentir melhor?

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 30 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

Desejar é uma das questões do Homem e desejar algo que não lhe cabe gera sofrimento. Este é o invejoso, cobiça o que tem o outro, deseja irrefreavelmente possuir o que é de outrem, sentindo desgosto ou tormento provocado pela felicidade ou prosperidade alheia. Ou seja, sentir inveja é o mesmo que se sentir infeliz pela felicidade alheia, é ficar mal porque o outro está bem. A inveja está intimamente ligada ao ciúme, pois o invejoso percebe que perdeu algo ou alguém para outra pessoa.


“A inveja surge quando nos comparamos com outra pessoa e concluímos que ela tem algo que queremos ou algo que aspiramos. Isso nos leva a pôr o foco em nossas carências, que se acentuam na medida em que pensamos nelas. E assim se cria o complexo de inferioridade; de repente,

sentimos que somos menos porque outros têm mais.” Solomon Asch.



A inveja pode ser explícita e transparente. A força motora do invejoso está no pensamento de que “Eu sou pior que o outro por não ter isso” ou “Eu não dou conta porque não sou igual ao outro”. Com isso é comum haver o julgamento e a condenação do outro. Ao invés de lutar e correr atrás para conseguir o que o outro conseguiu, o invejoso opta por eliminar a concorrência, como se o outro não pudesse ter o direito pelo que conseguiu ter. Consequentemente sente-se vergonha, incapacidade, medo, raiva... Sentir-se insuportavelmente frustrado não proporciona qualidade de vida e é um dificultador em suas relações interpessoais.


Percebermo-nos inferiores aos demais prejudica nossa autoestima e nosso amor próprio e é exatamente por isso que a pessoa invejosa deve cuidar para se sentir melhor em relação a essas situações. Já a pessoa que é alvo do invejoso, também deve se cuidar. Afinal, se esta também não é uma pessoa segura e plena de si mesma, assim como o autor da inveja, irá sentir-se mal com esta situação, possivelmente ficará com medo e raiva por ser julgada ou condenada.


Para sentir-se melhor em relação a essas situações de insegurança e desamor primeiramente é importante perceber-se, ou seja, perceber seus sentimentos e principalmente perceber seus pensamentos. Ter consciência de que “eu me afasto de alguém” porque “eu me sinto inferior”, porque penso que “eu não sou tão bom como o outro” quando um amigo comprou uma casa grande e bonita, por exemplo, já é um grande passo para conseguir enfrentar a inveja, os sentimentos ruins em prol do amor próprio.


Adquirindo este autoconhecimento, o sentimento de inveja pode ser um motor em direção à autoestima. Por mais que seja difícil este caminho, ele é possível de ser trilhado e uma opção de viabilidade é fazer uso do tratamento psicoterapêutico. Os psicólogos são profissionais qualificados para auxiliá-lo.

http://brasil.elpais.com/brasil/2013/05/17/eps/1368793042_628150.html

 
 
 

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