A experiência como uma fonte rica para a aprendizagem

A cada dia temos novas oportunidades de apender algo diferente, ter contato com coisas que nunca tivemos antes ou que já até tivemos, mas certamente as vivenciamos de forma diferente. O simples fato de nos levantarmos, calçarmos os sapatos e partirmos para qualquer lugar que seja, já nos garante sensações e experiências novas. Ao tocar um objeto que nunca foi tocado, ao observar algo que já havia sido visto, mas não verdadeiramente enxergado, ao sentir uma leve brisa, ao ouvir uma música, enfim, quando experimentamos o novo ou o conhecido, mas de forma diferente, sem dúvida adquiridos aprendizados únicos.

Tão enriquecedor quanto vivenciar experiências novas é a troca de experiências, por isso, compartilhar conhecimentos requer abertura para reconhecer que o outro pode contribuir para o meu processo de aprendizagem através de suas experiências. Quando temos contato com algum conceito novo ou diferente do que conhecemos e percebemos sua relação com o que se aplica e utiliza-se no dia-a-dia, fica mais fácil e prazerosa a absorção do conteúdo. Pensando nas práticas de treinamento, nós instrutores precisamos reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos participantes, elas são de suma importância neste contexto. Além disso, precisamos ter clareza de que o conteúdo deve ser repassado da melhor forma possível, e com isso, a interação com os participantes torna-se fundamental para que todos sintam abertura para perguntar e contribuir com o treinamento.

Sabemos que existem várias formas de aprendizagem, isto é, a forma com que uma pessoa aprende pode ser completamente diferente da forma com que a outra aprende. Sendo assim, nós instrutores precisamos ter feeling para perceber onde podemos ir com cada pessoa, para que seja possível sentir como a turma está recebendo o conteúdo, e facilitar o aprendizado. É importante que tenhamos “cartas na manga” para sabermos agir diante de imprevistos, afinal, lidar com pessoas é navegar em oceanos completamente desconhecidos, é lidar com a individualidade e a subjetividade humana. Acreditar no conteúdo que estamos ministrando é necessário para que este seja repassado com veracidade. Para ser um bom instrutor, é preciso acreditar que o conhecimento é algo fundamental na transformação das pessoas e da educação!

Sucesso a todos, sempre!

Pollyanna Nobi

#pollyannanobi