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Traição

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 3 de mai. de 2013
  • 2 min de leitura

Dentre as várias definições da palavra trair, está a que significa ser desleal com alguém. Há traições em relacionamentos amorosos, profissionais, entre amigos... Enfim, em todas as relações a falta de comprometimento pode ocorrer.

Muitos questionam se é considerado traição quando não há encontro carnal, sexo, beijos, carinhos e carícias. Isto depende do ponto de vista! Pergunte-se como se sentiria caso fosse o contrário e encontrará a resposta.

Há a traição virtual, em que as pessoas sentem-se atraídas muitas vezes por outras com quem jamais estarão pessoalmente. Pode acontecer num bate-papo inbox, webcam, troca de emails, fotografias de seu melhor ângulo...

Pode-se também trair com fantasias, imaginando-se com outras pessoas sem que jamais se concretize algo. Vale a melhor amiga da mulher, a prima, a vizinha...

Na traição pontual, escolhe-se um parceiro pela intensa atração física, consuma-se o ato e acaba sem nenhum envolvimento ou satisfações. O assunto é velado de tal maneira que as pessoas querem fingir que nem aconteceu. Muito comum em ambientes corporativos, fim de baladas... A pior delas é a traição com envolvimento emocional, pois há paixão, entrega, desejo, saudade e cumplicidade. Esta é a que abala e muitas vezes terminam relacionamentos.

Mas, por que traições ocorrem? Pode ser por desgaste no relacionamento, química, admiração, carência, baixo autoestima, complexo de inferioridade, curiosidade,questões hormonais ou para apimentar a relação... Hã? Isso mesmo. Há parceiros coniventes, na chamada relação aberta. Uns até participam. Mas, não dói? É só fantasia? Ou quando chega neste ponto é porque já acabou o amor, respeito, desejo e isso é só uma desculpa?

Há muitos relacionamentos em que há sexo, carinho, amor, companheirismo e mesmo assim, o parceiro sente necessidade de trair. Ás vezes nem é preciso aprofundar nas razões disto, pois pode ser cultural, passado de geração para geração. Antigamente diria ser algo machista, mas como as mulheres também traem, posso dizer hoje que é uma decisão consciente da mulher moderna. Enquanto homens dizem ser excesso de testosterona, as mulheres dizem que foi uma escolha. Difícil situar-se. Muita oferta. Corpos esculpidos, cirurgias plásticas, roupas cada vez mais curtas, saliências, protuberâncias, perfumes intensos, olhares arrebatadores que prometem o paraíso.

A grande verdade disto tudo é que quem trai encontra todas as justificativas do mundo para tal e quem é traído sente-se partido ao meio e ainda por cima com um tremendo sentimento de culpa. Uma vez ouvi de um paciente que estava numa relação extraconjugal, dizer: “isto que faço não é traição... seria se eu não estivesse fazendo porque daí estaria me traindo. Estou sendo fiel aos meus sentimentos”... Viu? É apenas uma questão de qual lado se está.

O que insiste, ecoa e permanece nesta história toda é o excesso de vaidade e egoísmo. Na volúpia de um, está o engodo no outro. Um mínimo de respeito e maturidade para fazer escolhas, permitir também ao outro escolher a partir disto e arcar com as consequências seria pedir muito neste mundo de hoje?

Alessandra Figueiredo

Psicóloga


 
 
 

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