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Os nós

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 10 de jan. de 2014
  • 2 min de leitura

O que fazer quando deparamos com os nós da vida? Não falo do pronome pessoal do caso reto... Se me permitem o trocadilho, indago sobre o pronome pessoal do caso “torto”... De tão torto vira um nó!


Por que há determinados momentos na vida que nos deparamos com situações desconexas de sentido, fazendo-nos sentir culpa, medo frustração e raiva? Que quanto mais tentamos resolver, maior o emaranhado de nós sem vislumbre de qualquer micro fio solto?


Alguns dirão serem provações, causa e efeito, destino, macumba, olho-gordo...


Mas, não importam os porquês, pois só farão paralisar e angustiar cada vez mais. Quem tem pena de si, sente-se vítima do mundo, colocando culpa e prováveis soluções no outro, tendendo assim a aumentar seus nós.


Pois bem. Seja qual for a desculpa escolhida, o nó está ali. Entendamos nó como impasse, dificuldade, algo ruim que se repete... Pode estar personificado com nome e sobrenome, ser uma situação, dúvida ou ainda ter que fazer escolhas. Quantos nós vamos colecionando pelo caminho?


Foram os nós feitos para serem desatados? Depende do nó. Há pessoas que não dão conta de uma vida sem algo que justifique sua tristeza, mau humor, escolhas inadequadas. Viver assim é instinto de sobrevivência, mecanismo de defesa, sólido alicerce. Experimente dar soluções ou oferecer ajuda a alguém que escolheu vivenciar o mundo desta maneira... Poderá perder esta pessoa para sempre!


Há aqueles que veem os nós como parte da vida, um desagregador comum, apenas mais uma pedra no caminho, que não usam de seus nós e dos outros como desculpas para se proteger do medo de um admirável mundo novo. Sim. Pois, por detrás de cada emaranhado, está um recente posicionamento diante do mundo. O nó nos faz questionar, posicionar, experimentar sensações (boas ou más), elaborar situações, traçar objetivos... E será nesta torrente de pensamentos que o nó se desfará como num passe de mágica. Não é magia. São escolhas libertas de medo. Como disse Ana Carolina em sua canção “Que se danem os nós”: Outra hora era o nada / A vida presa num barbante / Eu quem dava o nó.


Então... O que fará com seus nós?



*Alessandra Figueiredo é psicóloga de Belo Horizonte. Sua área de atuação é a clínica, realizando atendimentos psicoterapeuticos. Escreve para a Rede Psicoterapias às sextas-feiras sobre relacionamentos contemporâneos.


 
 
 

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