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Estar gordo? Estar magro? O que eu quero? O que o mundo quer?!

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 28 de jan. de 2014
  • 3 min de leitura

Atualmente, na mesma velocidade em que a tecnologia provoca mudanças, também são as tendências sociais em busca do corpo perfeito. Desse modo, de maneira desregrada a busca de adequação faz com que os indivíduospratiquem todos os tipos dietas, exercícios e atitudes possíveis para tal, acarretando e/ou desencadeando os transtornos alimentares.


Dentre os transtornos mais conhecidos, está a anorexia nervosa definida como perda significativa de peso devido a uma recusa de alimentar-se por opção própria com medo demasiado de engordar, estando no peso ideal ou mesmo abaixo deste, salientando que, em casos mais graves tais atitudes são aliadas a ingestão de inibidores de apetite para conseguir o feito acima citado. A bulimia nervosa, caracterizada pela ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (episódios bulímicos), em contrapartida o sujeito provoca vômitos frequentes, uso intenso de laxantes, diuréticos e exercícios físicos de forma desregrada para alcançar, manter ou aumentar o nível de emagrecimento.


Novos estudos apresentam um denominado Transtorno do Comer compulsivo (TCC), este, é um quadro preocupante em que o sujeito ao passar por episódio estressante, situações de forte impacto psicológico e não adequação social, o mesmo compensa alimentando-se excessivamente e geralmente alimentos com alto teor calórico, pois estes apresentam sensação de saciedade e temporário bem estar, processo usado como mecanismo de fuga dos problemas por parte do individuo. Normalmente vem acompanhado de um quadro de obesidade.Ainda no quadro de transtornos recentemente estudados está a Vigorexia, um distúrbio classificado como um das manifestações do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), mas que o corpo é o atingido.


Os vigoréxicos se enxergam fracos, magros, raquíticos, mesmo estando fortes e com corpo musculoso. Essa distorção na imagem corporal leva-os a prática excessiva de exercícios e ingestão de suplementos vitamínicos, bem como uso inadequado de esteroides anabolizantes como busca do corpo perfeito. Todas essas atitudes, quando percebida e seguida de uma desestruturação social, profissional e familiar indicam que o tratamento deve ser buscado, por haver hipótese de vigorexia.


Embora não seja uma regra, estudos exibem que as pessoas com transtornos alimentares geralmente são adolescentes na busca de adequação social, profissionais de dança e moda devido a exigências profissionais, pessoas que passaram por algum tipo de preconceito no decorrer do seu desenvolvimento e não superados, por ultimo por exigência familiar, isso mesmo, normalmente as famílias de pessoas acometidas por tais transtornos são conflituosas ou não enxergam o que está acontecendo, ou apostam na perfeição corporal dos filhos.


E onde fica a subjetividade? Essa fica submergida ocupando o lugar de constante insatisfação, desregulada sem saber como se adequar ou mesmo se necessita se adequar, ou, se o correto seria adaptar-se e procurar a melhor forma de viver. Esse desequilíbrio entre o corpo biológico e o corpo idealizado afeta os demais percursos de vida do sujeito, e causando números alarmantes de internamentos hospitalares, adesão a tratamentos terapêuticos e nutricionais dentre outros. E são estas as formas aconselháveis de tratamento, uma equipe multidisciplinar com médicos endocrinologistas, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, cada um com o seu papel, função e responsabilidade conduzirá a melhor forma de tratamento respeitando a especificidade de cada caso.


Além do acolhimento e acompanhamento multidisciplinar é aconselhada adesão a grupos terapêuticos, tanto para o individuo quanto para a família, processo de reinserção social, aceitação do tratamento psicoterápico individual que a depender do caso poderá ser de longo prazo para evitar recaídas. Em todo caso, o que deve ser evidenciado realmente é a busca da saúde física e mental para que cada um viva melhor e não resulte no acometido de nenhum transtorno, sobretudo os alimentares, umas vez que alimentar-se é uma necessidade humana vital.



*Tabillo Lavinsky é psicólogo graduado pela FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências em Itabuna-Ba, finalizando especialização em Psicologia Clínica e Hospitalar pela FSBA – Faculdade Social da Bahia em Salvador-Ba. Atualmente exerce a função de Psicólogo do Conjunto Prisional de Eunápolis, e, já atuou no CRAS, equipe volante e na Clínica de abordagem psicanalítica. Muito interessado em temas atuais e sua relação com a Psicologia.

Contato: tabillolavinsky@gmail.com


 
 
 

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