Motivação, angustia, ambas nos tornam protagonistas
- redepsicoterapias
- 30 de jan. de 2014
- 2 min de leitura
O que parecia ser improvável aconteceu, no entanto, se revelou como uma surpresa agradável. O inesperado trouxe consigo algo, sem nome, porem motivador.
Muitas vezes o sentimento de vazio acaba sendo muito maior do qualquer outro, menosprezando as tentativas de superá-lo, e praticamente ensurdecendo, cegando, calando o suspiro, o choro que poderia ser a fonte de elaboração, por mais simples que pareça ser, se torna cúmplice deste sentimento profundo, quando não o permitido.
Dois estados de humor advindos da convivência do homem com o ambiente, formando o conjunto das relações e percepções propostas por este envolvimento. O primeiro estado traz uma expectativa, o segundo o seu oposto. Mas ambas carregam possibilidades, nos permitindo protagonizar os eventos, e dependendo de nossa avaliação, e percepção assumimos uma postura, que define ao menos um momento, que seguido por outros, similares, idênticos, podem definir um todo.
Sendo assim após avaliarmos e enfim decidirmos por uma opção e não outra, nos tornamos vulneráveis a uma decepção, uma frustração, a uma angustia, obviamente geradas pelo esforço de fazer escolhas, que vez após outra se coloca diante de nós. Esta necessidade de escolher provavelmente não permitirá que afastemos estes sentimentos, mas possibilitará um aprendizado sobre aquilo que exerce influência sobre nós. Portanto cabe uma pergunta. Desejar ou o querer, qual sentimento é mais forte? Nós constantemente estamos avaliando nossas ações atribuindo à resposta como fruto do desejo ou do querer. Nenhum um mal a nisso, mas tomando ha decisão de escolher o que é mais forte acarretará em consequências, positivas ou negativas, assim ao nos permitimos escolher estaremos aguçando o julgamento sobre nós mesmos.
Assim tanto a motivação, como a angustia, nos trazem muitos outros sentimentos. Não que todos partem inicialmente destes dois, mas por serem os dois responsáveis de exigirem uma atitude, postura, ação, em meio aos eventos, pois muita coisa muda, passa, e apenas queixar-se, sem reflexão, ou então atribuir a responsabilidade a qualquer outra instância, infelizmente não ameniza nem impede o surgimento de qualquer outro sentimento, nos remetendo novamente a condição de protagonistas.
*Lucas Coutinho é estudante de psicologia da faculdade Centro Universitário Adventista de São Paulo e colunista da Rede Psicoterapias as quinta-feiras, escrevendo sobre sustentabilidade emocional.
Contato:lukinhas1coutinho@gmail.com
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