top of page

Assumindo as possibilidades com responsabilidade

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 13 de fev. de 2014
  • 2 min de leitura

Dando continuidade a coluna anterior, vamos focar alguns dos possíveis pontos e significados atribuídos ao item protagonista. Os outros itens, motivação e angústia, também merecem uma atenção especial mais tarde. Portanto tentaremos ampliar estes itens já mencionados.


Iniciando sobre o protagonista ou protagonizar. Logo quando penso no significado funcional destas palavras, nas implicações, na distinção implícita, logo me vem à mente a imagem de um personagem, geralmente o principal, o qual ganha o foco da fama, dos acontecimentos, das expectativas, inspirando a continuidade de uma história, de uma vida por inteiro, onde deixa aquele gostinho de quero mais, envolvendo os espectadores ao imaginarem algum desfecho.


Funcional, pois o trabalho de ser um artista, além de suprir ao mínimo as necessidades básicas, acaba ganhando um prestigio social imenso. Distinto já que poucos conseguem alcançar tal sucesso. Sem contar a dificuldade de conseguir conciliar a vida profissional com a pessoal, já fãs perdem a noção de bom senso.


E justamente a abordagem que eu mais me identifico, dentre tantas que a psicologia oferece, resgata esta imagem de personagem principal, não para poucos, não para a fama alheia, e muitos menos para à conquista fãs, mas sim para cada individuo.


A abordagem atende por nome de fenomenologia existencial. Ela enfatiza algumas dimensões que envolvem o ser humano, colocando-o a margem de toda responsabilidade, esta por sua vez auxilia a construção de seu mundo. Fazendo jus a afirmação de kierkegaard, existencialista, quando diz “O indivíduo é o único responsável por dar significado à sua vida e em viver de maneira sincera e apaixonada apesar da existência de muitas dificuldades”.


Assim a construção de nosso mundo, as cenas de nossas vidas, as falas, os comportamentos, os interesses, entres outros, estão chegando a nós como? Por um autor de renome? Alguém que nós impõem um script? Ou ainda por um espectador (pai, mãe, vizinho, filhos, parentes, amigos, desconhecidos etc.) Esperamos fazer o que com nossas vidas? Está ai outro aspecto que gosto na abordagem mencionada, às possibilidades, elas estão sempre presentes, em todos os momentos.


Sim, estas possibilidades trazem consequências, podendo ser positivas ou negativas. Entenderemos consequência, também como possibilidade, mas não como sendo um jogo de azar, onde se paga pra ver. Mas como oportunidades, onde podemos estabelecer nossas vontades e desejos, sendo abertos na tentativa de extrair do ambiente e de nosso interior conexões que nos auxiliem nas escolhas a serem tomadas. Assim “não consideramos o homem como um fim porque ele está sempre em formação” (Sartre). Sendo mais uma característica fundamental desta abordagem, que olha para o homem como inteiramente responsável por si próprio.






*Lucas Coutinho é estudante de psicologia da faculdade Centro Universitário Adventista de São Paulo e colunista da Rede Psicoterapias as quinta-feiras, escrevendo sobre sustentabilidade emocional.


Contato:lukinhas1coutinho@gmail.com

 
 
 

Comments


Siga-nos
  • Facebook Classic
  • Twitter Classic
  • Google Classic

Vamos continuar este contato? Assine a nossa newsletter!

Agora você faz parte da nossa Rede!

Consultório sede:

Rua Joviano Naves, 15 - sala 04. | Belo Horizonte /MG

 

Nossos contatos:

(031) 4141-6838

(031) 4141-6839

redepsicoterapias@gmail.com

Nos acompanhe:

  • Wix Facebook page
  • Instagram Social Icon
  • Wix Twitter page
  • Wix Google+ page
  • LinkedIn Social Icon

©Copyright 2011 Rede Psicoterapias. Todos os direitos reservados.

bottom of page