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Conhecendo mais sobre a sustentabilidade emocional

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 26 de jun. de 2014
  • 3 min de leitura

Nos artigos que escrevi até o presente momento, não especifiquei o tema geral de minhas colunas, sendo ele sustentabilidade emocional. Desde o primeiro texto esta tal sustentabilidade esta presente, mesmo que não definida ou destacada, mas esta compondo as entrelinhas de cada título e dissertação.


Para tentar definir o que pretendo dizer vamos recorrer ao dicionário Aurélio de português. Sustentabilidade significa: qualidade ou condição do que é sustentável. Um modelo de sistema que tem condições para se manter ou conservar.


Este significado ainda não define exatamente o proposto pelo tema, então agregaremos o significado de sustentável: que se pode sustentar, manter; suportável: peso que não é sustentável. Defensável: opinião sustentável.


Como podemos ver até o próprio dicionário nos leva a pensar em elementos que não se apregoam ao ser humano, o que contribui para que esta palavra fosse utilizada para compor os argumentos de gestão, de ecologia. Assim em uma Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (UNCHE) de 1972 em Estocolmo. Esta palavra passou a chamar atenção para a importância de assuntos relacionados ao meio ambiente e soluções para a preservação da humanidade.


Dois assuntos seriamente discutidos por Edmund Husserl e Martim Heidegger, o primeiro defende, entre outras coisas, que o mundo interno do homem corresponde à representação subjetiva das emanações do objeto, construindo o seu sentido, separando-se do mundo, do meio ambiente, embasado no idealismo. Já o segundo, seu discípulo, tenta agregar outras ideias, mesclando realismo e idealismo, passando então a compreender que o mundo exerce influência sobre o homem, já que este vive no mundo, conhece as coisas (objetos, vivos e inanimados) oferecidas por este mundo, onde toda experiência subjetiva só se torna possível por elementos deste mundo.


Trava-se aqui um conflito de ação e transformação, mesmo pensando nos significado que remete a gestão e ecologia, pois estabelece mudança, neste caso no meio ambiente e no outro caso no homem.


Quando se fala em ecologia, as pessoas só se preocupam com duas questões, a fauna e a flora. A sensibilidade planetária que eu vislumbro, no entanto, vai muito além desses dois fatores. O equilíbrio da natureza não se limita a eles. Em todo conflito, de qualquer ordem que seja, existem o agente ativo e o passivo. Com o agente ativo não nos preocupamos nunca, só com o agente passivo, a biosfera. E o culpado pela crise da biosfera quem é? Ela é provocada pela noosfera, a parte inteligente da terra. Então, não fazemos mais que transferir para a biosfera a parte crítica, insustentável, desequilibrada, caótica, apocalíptica, que é noosfera. Nunca se enfocou esta parte, e esta é a preocupação da ecologia humana. Devemos considerar o homem como o responsável pela crise e responsável também pela saída da crise. (Emílio Miguel Abellá)


Os argumentos deste artista plástico colaboram para a nossa definição inicial de sustentabilidade. Deixando clara uma questão: a postergação no cuidado de si e a não procura de auxílio. Fazendo uma crítica, ao que assemelha-se a prostração, por não agir, diante a situação que não muda, ou apenas esperando que algum dia melhore. Afirmando também que se não nos responsabilizarmos, não conseguiremos andar para lado nenhum.


Pretendo nas próximas colunas continuar a escrever especificamente sobre a sustentabilidade emocional, suas características, precursores, bem como fazer menção a autores que nos ajudem a compreender este tema e sua importância.




*Lucas Coutinho é estudante de psicologia da faculdade Centro Universitário Adventista de São Paulo e colunista da Rede Psicoterapias as quinta-feiras, escrevendo sobre sustentabilidade emocional.

Contato:lukinhas1coutinho@gmail.com

 
 
 

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