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A garra da torcida inteira vai junto com você, Brasil!

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 29 de jul. de 2014
  • 3 min de leitura

No ano de 1930, a FIFA (Federation International Football Association), organização que rege o futebol mundial, aprovou que fosse realizado o primeiro Campeonato Mundial de Futebol. Desde então, uma Copa do Mundo altera fatidicamente a rotina dos habitantes do local que a sedia. No Brasil, sede neste ano de 2014, não está sendo diferente, até mesmo porque o Brasil é o país que tem maior numero de títulos e é o único a participar de todas as Copas já realizados. Sem deixar de contemplar que, culturalmente, o Brasil é considerado o "país do futebol" e seu povo é de uma extrema simpatia e alegria.


Em jogos do Brasil, o patriotismo é demonstrado de forma intensa, todos se vestem e se enfeitam com as cores da bandeira, em defesa do país, para mostrar ao mundo o quanto têm orgulho de serem brasileiros! Vem à tona então, de acordo com a Psicologia, a observação do comportamento, no que se refere à identificação e à necessidade de “gritar para o mundo” o lugar ao qual pertence.


Inicialmente, o que norteia é o conceito de Identificação. Sigmund Freud afirma o conceito de identificação de três formas, sendo a pertinente neste caso a terceira, por tratar-se da formação do conceito de uma personalidade e atitude do Eu a partir do comportamento do outro, o qual geralmente é o seu objeto de desejo. Tal afirmação justifica a necessidade de todos os brasileiros se identificarem com um padrão “verde e amarelo”, vestindo-se, enfeitando seus carros e as suas casas, alterando horários de trabalho e estudo, adequando seu cotidiano em prol da Copa, uma vez que esta movimenta todas as instâncias do país.


É importante destacar que mesmo nesse momento o individuo não deixa de aplicar sua subjetividade ao especificar-se no meio social, haja vista que ninguém é igual e cada um almeja ser objeto de desejo do outro. Assim, cada um personaliza sua camisa, customiza suas roupas em geral, coloca acessórios, monta torcidas familiares ou com amigos e até mesmo frequenta locais que se preparam para recepção destes torcedores/humanos, que aproveitam a oportunidade de mostrarem-se vivos e em busca do bem-estar psicológico.


Quando se refere aos jogadores, estes, por momentos, deixam de ser apenas humanos e são coroados como representantes maiores, seres heróicos do país, por vir da profissão deles o alcance do objetivo maior da Copa: o título. Questiona-se então como está o estado psicológico desses indivíduos, diante tanto da pressão pela vitória, na qual exige-se alto rendimento físico e controle emocional, quanto a capacidade de suportar frustrações caso haja perda; principalmente por serem apontados como perdedores e incompetentes por aqueles que depositaram suas expectativas nestes. A psicologia, no âmbito do esporte, adentra para entender como as questões psicológicas influenciam a atuação física e se envolvem, afetando o desenvolvimento emocional e as saúdes física e mental de um individuo, nessa realidade.


O fato é que um acontecimento de tamanha importância move uma nação e isso acarreta em alterações psicológicas intensas e faz com que a psicologia atue quando necessária, ou apenas se posicione perante tudo isso, afirmando que todo acontecimento relacionado ao ser humano, sobretudo no que lhe causa impacto, a psicologia intervenha.




*Tabillo Lavinsky é psicólogo graduado pela FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências em Itabuna-Ba, finalizando especialização em Psicologia Clínica e Hospitalar pela FSBA – Faculdade Social da Bahia em Salvador-Ba. Atualmente exerce a função de Psicólogo do Conjunto Prisional de Eunápolis, e, já atuou no CRAS, equipe volante e na Clínica de abordagem psicanalítica. Muito interessado em temas atuais e sua relação com a Psicologia.


Contato: tabillolavinsky@gmail.com


 
 
 

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