O papel do psicólogo do Trânsito
- redepsicoterapias
- 19 de set. de 2014
- 2 min de leitura
A psicologia do trânsito ainda é uma abordagem muito recente, permeada por vários outros campos de conhecimento, entre eles a engenharia, a medicina e o direito.
O psicólogo que trabalha nessa área necessita ter um olhar ampliado, que possibilite uma junção de todas as alternativas que ajudem a combater os acidentes de trânsito, que auxilie na educação para o trânsito, que atue na cidadania e no bem estar social. Deve criar meios para intervir de forma criativa na dinâmica do trânsito, bolando estratégias e campanhas que facilitem uma comunicação com as pessoas. É importante, também, que os profissionais dessa área estejam sempre desenvolvendo pesquisas na área, que contribuam para a análise de questões como o comportamento dos motoristas, as principais causas de acidentes e os efeitos psicológicos causados pelo uso de drogas e outras substâncias químicas na situação de trânsito.
O trânsito é um problema social. Infelizmente a maioria dos problemas de trânsito são causados por uma falta de compreensão e respeito pelo outro. Todos acham que estão no direito de ter alguma “preferência” no direito de ir e vir. O motorista quer fluidez do tráfego de veículos, enquanto o pedestre, por sua vez, precisa de menor fluidez para conseguir atravessar e o comerciante quer que os seus clientes consigam estacionar na porta da sua loja. Portanto, os interesses das pessoas que participam do trânsito não são compatíveis e daí surge o conflito. Por isso é tão importante que o psicólogo atue nos aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais, tornando cada vez mais viva a ideia de que quem faz o trânsito somos nós mesmos!
*Marcela Aroeira é psicólga credenciada à Rede Psicoterapias. Graduada pela PUC/MG em 2011, é psicoterapeuta com formação na Abordagem Centrada na Pessoa e especialista em Psicologia do Trânsito.
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