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Lidando com o HIV

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 1 de dez. de 2014
  • 2 min de leitura

O HIV (sigla em inglês para o VIH – Vírus da Imunodeficiência Humana) é o responsável pela síndrome conhecida como AIDS (sigla também em inglês para SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A doença matou cerca de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo somente em 2013. Estima-se que hoje haja 1,6 milhões de pessoas infectadas com o HIV em toda a América Latina, sendo 47% desses casos (cerca de 752 mil pessoas) no Brasil.

Há cada vez mais informações disponíveis sobre o HIV/AIDS, mas infelizmente a realidade é que o número de infecções, no Brasil, continua crescendo. Segundo um relatório da ONU, o número de casos de HIV no Brasil aumentou em 11% entre 2005 e 2013.

A disponibilidade da informação não pressupõe necessariamente um aumento no acesso a ela, desta forma muita gente pode seguir sem saber como se transmite o vírus. Além disso, muitas pessoas não conseguem se enxergar como potencialmente expostas ao risco de contrair o HIV, por não se considerarem “grupo de risco”, um grande mito. Embora no início da epidemia de HIV ela fosse mais comum entre homossexuais e prostitutas, a realidade hoje é que todos nós estamos sujeitos a contrair o vírus.

Apesar de o nosso país contar com um tratamento oferecido pela rede pública, a infecção continua sem cura e o combate ao HIV por via medicamentosa é muito agressivo ao organismo. Os medicamentos antirretrovirais utilizados para conter o vírus podem causar sérios efeitos colaterais (entre eles diarreia, vômito e em casos extremos até alucinações) e, não havendo cura, o seu uso deve ser para o resto da vida.

Conviver com HIV/AIDS – a agressividade do tratamento por um lado e pelo peso emocional que contrair o vírus e estar na iminência de desenvolver a síndrome traz por outro lado – é, em si, muito difícil e requer uma imensa força. Soma-se a isso também uma forte discriminação que existe por parte da sociedade e isso pode levar ao afastamento da família e dos amigos, cujo apoio teria um papel fundamental na recuperação da pessoa diagnosticada com HIV.

As relações humanas podem se tornar mais frágeis e mais assustadoras para uma pessoa com HIV. Ideias do tipo “ninguém mais vai me querer” ou “nunca mais serei aceito como sou” e ainda “nunca mais vou ter alguém ou ser feliz” podem levar a um caminho cada vez mais depressivo, o que reflete gravemente no quadro de saúde da pessoa. Por isso, o acompanhamento psicológico ou psicoterapia são muito importantes, para ajudar a pessoa a lidar com sua nova vida.

Para quem convive com HIV/AIDS, ter um apoio é fundamental. Alguém com quem a pessoa possa contar, alguém com quem conversar. Alguém para falar de coisas sérias ou de coisas bobas. O contato, físico ou social, é imprescindível para nós, seres humanos. É isso que todos somos: humanos.

*Diogo Monte-Mór é psicólogo graduado pela PUC Minas em 2008; mestre em Relação de Ajuda e Intervenção Terapêutica pela Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal. É psicoterapeuta humanista formado no Instituto Humanista de Psicoterapia, em Belo Horizonte e compõe o corpo clínico da Rede Psicoterapias, onde realiza atendimentos para jovens e adultos.

 
 
 

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