Brigamos feio e terminamos, e agora?
- redepsicoterapias
- 14 de fev. de 2015
- 3 min de leitura
E agora? Costuma ser a pergunta que sempre vem depois.
Pois então, relacionamentos são assim cheios de altos e baixos como uma montanha russa em que pode haver discussões, brigas e DR (discutir a relação), mas que fazem parte de uma vida a dois. A questão é contornar a situação para que saídas saudáveis sejam realizadas evitando, assim, o extremo que pode chegar, em muitos casos, com resultados indesejados e delicados de se resolver depois.
Considerando a individualidade, princípios familiares e personalidade de cada um, sabemos que diferenças existem e são para ser respeitada. A questão é como ponderar este outro que se coloca com suas percepções e, às vezes, convicções invictas, não oferecendo chances de articular ou ao menos ouvir o que o parceiro tem a dizer.
É meus amigos, o que escuto muito de casais é que a vida a dois não é nada fácil. Mas quem disse que as conquistas que realizamos na vida são fáceis? Se fosse assim não seria conquista alcançar o prazer em estar ao lado de quem ama fazendo valer a pena todos os momentos até aqueles das brigas, pois eles são essenciais como experiência para o a aprendizado a dois, mas é claro que tudo tem um limite, não é! Se o desentendimento esta constante, opa! É bom investigar o que há de errado antes que um dos dois se manifeste de uma maneira nada agradável!
QUE TAL, QUANDO UM NÃO QUER DOIS NÃO BRIGAM!
É provável que a maioria dos leitores já ouviram este tão famoso ditado, mas nem sempre ele funciona pois uma parcela dos seres humanos possui um certo orgulho em não reconhecer que errou e insistem em defender as opiniões próprias como as verdadeiras a qualquer custo, se possível que se faça chover canivetes. E ai? Quando a briga é muita feia e os parceiros se envolveram ferozmente cada um querendo defender seu queijo, não dá outra! O que resta ao final desta batalha são feridas, choros, mágoas tão profundas capazes de gerar ódio letal ao ponto dos casais que se diziam tão apaixonados tornarem se inimigos mortais.
É POSSIVEL NÃO DEIXAR OS ÂNIMOS SE EXALTAR? DÁ LHE JOGO DE CINTURA!
No momento da ira tenha cuidado! Pode ser dito palavras sanguinárias ou ter comportamentos do tipo daqueles em que se diz: “eu não estava em mim!” que ficarão marcados para o resto da vida. Já ouviram um versículo bíblico que diz: irai-vos, mas não pequeis? Diz tudo sobre nossa condição de humano, qualquer pessoa pode estar naqueles dias ferrenhos de muita raiva ao ponto de querer culpar o mundo por todos os seus problemas, mas é ai que mora o perigo onde o mínimo motivo pode levar a pessoa a explodir como uma granada mortal, essa é a parte a ser monitorada para não pecar, ou seja, cuidado para não se ferir e ferir também o outro por questões fúteis ou até mesmos questões muito séria, mas que não valem a pena resolver o conflito aparente com saídas tão dolorosas.
RELAÇÕES SAUDÁVEIS DEVEM SER COMO O JOGO DE FRESCOBOL
Vocês conhecem o jogo do Frescobol? É aquele que acontece na praia entre dois jogadores, ou mais, onde as regras é não deixar a bola cair. Nosso querido Rubem Alves, em seu lindo texto “Tênis X Frescobol” nos ensina lições de vida tão importantes para uma vida a dois, onde o diálogo, a parceria e a cumplicidade fazem parte da caminhada no jogo da vida de duas pessoas. Não há competitividade como no tênis, então um não briga para ganhar do outro, pois a “briga” é para que os dois vençam, é preciso muita flexibilidade para não deixar a bola cair. Por isso, molejo na cintura faz-se necessário na relação para depois não chorar o leite derramado. Ao final se você quer se tornar um bom jogador de frescobol o segredo é praticar sempre e evoluir juntos, pois ainda que a briga seja muito feia, ao ponto de terminar um relacionamento que vale a pena, que tal ceder para um novo recomeçar?
A bola pode até cair, mas se os jogadores estiverem com um mesmo objetivo entre si e se entenderem, então o jogo continua.
Abraços,
Elaine Souza.

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