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Infância, escola e educação, por que falar disso?

  • Foto do escritor: redepsicoterapias
    redepsicoterapias
  • 17 de fev. de 2015
  • 3 min de leitura

Um dos principais motivos para escrever-lhes nesta coluna quinzenalmente está relacionado à oportunidade de criar, por meio da Rede Psicoterapias, um espaço de diálogo e troca sobre o que tenho vivido e observado no meu trabalho nos últimos 5 anos em escolas. A proposta é ampliar o debate e a reflexão acerca dos assuntos escolares, sendo muitos destes assuntos pontos chaves dos desafios encontrados por nós que vivemos cotidianamente nas instituições educacionais.


Já não é novidade que as escolas são alvo de severas críticas e muitas, tanto públicas quanto privadas, já estão em busca de um novo formato e atuação. Ainda assim, é verdade que ainda há muito que se fazer pela educação e, por isso, não podemos deixar de pensar, debater, refletir e propor. Não basta dizer apenas que a metodologia de ensino das escolas é ultrapassada e problemática ou que a educação no país é um fracasso ou ainda que não há valorização do professor. Há que se ir além, pensar para além das metodologias e dos discursos cristalizados e é exatamente isso que tratarei de fazer neste espaço, falar de assuntos antigos numa outra perspectiva e é este mesmo convite que faço a vocês leitores.


Por aqui, falarei sobre a questão da gestão empresarial das escolas e o impacto disso, positivo ou negativo, no seu funcionamento e nas pessoas envolvidas com a educação; sobre ser professor, o seu cotidiano, o ônus e o bônus dessa profissão; sobre a intensidade das relações e os constantes conflitos que estão presentes neste contexto; sobre a educação de crianças, o que representa, o que é responsabilidade da família e o que é responsabilidade da escola; sobre o papel do psicólogo na educação; sobre o desenvolvimento humano; entre outros assuntos.


A importância desta temática, para mim, está fundamentada no que creio ser o papel da escola. São os milhares de alunos, de professores, de coordenadores, de diretores, de familiares e de cidadãos que justificam o existir da educação e o seu acontecer. É a vida, a qualidade de vida dessas pessoas e o nosso projeto de sociedade que estão em jogo. Falar de escola é falar de pessoas, de muitas pessoas. Afinal, quem não teve durante a sua trajetória o contato com alguma instituição escolar? Mesmo para aqueles que não estudaram numa escola, o fato de não terem passado por ela acaba por refletir-se em algum aspecto de sua vida. Não é absurdo afirmar que a escola tem a ver com a vida de toda a gente. Por ter a ver com a vida de toda a gente, está diretamente relacionada ao desenrolar humano que se inicia invariavelmente na infância.


Em suma, não se pode falar da escola sem falar de educação e não se pode falar da educação sem falar de infância... Não se pode falar sobre a infância, a escola ou a educação sem se referir ao que é humano, demasiado humano. E já que citei Nietzsche e o título de um de seus livros, aproveito para encerrar este texto propondo o tom desta jornada às terças-feiras inspirada pelo legado que ele nos deixou: é tempo de questionar e colapsar as verdades absolutas para arremessar-nos em direção à construção do novo e do inédito. Assim não pouparei esforços criativos para questionar e refletir sobre o que já temos e já sabemos, com vistas a um olhar diferente em relação à infância, à escola e à educação.


*Tamara Fracalanza é psicóloga administradora, estudante de filosofia e poeta nas horas vagas. Escreve para a Rede Psicoterapias às terças-feiras sobre "Infância, Educação e Escola"

 
 
 

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