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Luxúria: falando sobre sexo

  • Raíssa Jacintho
  • 26 de mar. de 2015
  • 2 min de leitura

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A relação sexual é vista como um tabu na nossa sociedade. Na infância é renegada inicialmente, visto como comportamento errôneo, uma menina sentar de saia de perna aberta é proibido ou a masturbação infantil é rigidamente proibida. Ocorre um período em que o desejo é reprimido na criança e emerge com toda força na adolescência. A forma com que cada indivíduo interpreta esta vivencia pode resultar em comportamentos deturpados da normalidade.


Diante deste cenário, o que fazer? O que fazer com esse desejo que desde o início do desenvolvimento da criança é abordado como algo proibido e na adolescência fortalece-se como tabu? É fato que a conversa entre pais e filhos é essencial, mas será que de fato ela é feita em uma linguagem esclarecedora e que satisfaz os dilemas dos jovens? Deixo essa provocação para os pais leitores.


A normalidade é um padrão postulado como referência de algo mais usual, entretanto, o não-normal não necessariamente significa doença. Por isso é muito difícil conceituar o que é "normal" em termos da sexualidade. De toda forma, o comportamento sexual humano tem variações e é determinado por uma combinação de vários fatores tais como a influência biológica, os relacionamentos do indivíduo com os outros, pelas próprias circunstâncias de vida e pela cultura na qual ele vive.


A forma de se satisfazer sexualmente tem uma razão de ser. O que se pode afirmar em relação a isso é que a normalidade sexual está relacionada ao fato da sexualidade ser compartilhada de tal forma que o casal (as duas pessoas envolvidas) esteja de acordo com o que é feito, sem caráter destrutivo para o indivíduo ou para o parceiro e não afrontar regras comuns da sociedade em que se vive.


O desvio moral neste pecado é um agravante que se refere ao parceiro como objeto, desconsiderando aspectos essenciais como o afeto, a cumplicidade, o desejo do outro. É uma emoção de intenso desejo pelo corpo, um desejo insaciável, uma perversão do prazer natural que o sexo pode proporcionar

.

A luxúria como um vício é vista como a satisfação desregrada dos desejos sexuais. Desse modo, são comportamentos sexuais exagerados e muitas vezes considerados promíscuos. Pode-se perceber como exemplos: a prostituição, a pornografia, o incesto, a pedofilia, a zoofilia, o fetichismo, o sadismo, masoquismo, entre outras parafilias.


Pode-se dizer que a qualidade, quantidade e característica da atividade sexual devem ser consideradas sadia quando satisfaz quem dela participa. Além disso, deve ser objeto de atenção terapêutica quando proporciona insatisfação, sofrimento ou frustração, no momento do ato, antes e/ou depois. Quando agir de forma saudável for difícil, procure ajuda, pois existem profissionais qualificados no mercado para este auxílio.



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