Aprendendo com Águias
- Maria de Lourdes Fontana
- 9 de mai. de 2015
- 2 min de leitura

Conta a estória que a mãe águia ao ensinar seu filhote a voar, sobe no mais alto cume de um edifício e aos poucos vai “empurrando” o filhote para a beira do precipício no intuito de obrigá-lo a usar as asas e voar. Se o filhote não alçar vôo, a mãe águia percebe que o filhote vai cair, então mergulha rapidamente e com seu bico pega o filhote e o traz novamente a beira do edifício. Repete novamente o processo tantas vezes necessário até que seu filhote aprenda a alçar vôo sozinho. Semelhante a esta estória pode-se ser comparada com os pais. Certamente, há um longo processo de ensino-aprendizagem entre pais e filhos para a busca da individualidade com liberdade e responsabilidade. Há riscos que fatidicamente podem ocorrer. Entre um ensaio e uns erros certamente há muitos acertos e aprendizados de situações de como “não” fazer. No nosso tempo, em que entre pais e filhos há conflitos de gerações entre o que foi ensinado e o que é aprendido e, não obstante que pese a diferença das forças ocultas que interferem na família, é possível afirmar que ainda há pais que ensinam seus filhos a voar. Não significa que este filho, voe sempre por caminhos seguros. Mas as escolhas de “como?”, “onde?” e “por quê?”, são respostas de quem optou pelo vôo. A vida é um processo sinuoso entre altos e baixos. A diferença está na assimilação entre o que foi ensinado e o que se faz com aquilo que se aprendeu. Aprende-se constantemente, desde que se esteja disposto a ensinar. Conhecimento aumenta à medida que é repassado... e multiplica-se.
Texto retirado do Jornal o Florense
http://www.oflorense.com.br/interna_colunistas.php?id=347&secao=11
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