ESTRESSE = SOFRÊNCIA?
- Elaine Souza
- 9 de mai. de 2015
- 3 min de leitura

Oi pessoal. Esse “filho” (texto) foi difícil de nascer! O que estou dizendo é que na correria do dia a dia a gente se perde no meio de tantos compromissos e ao final do nosso horário comercial, que na maioria das vezes somos obrigados a estender, percebemos que não foi possível cumprir todas as tarefas. Então... Com pequena inspiração comecei a refletir sobre minha própria situação e, fazendo algumas investigações em meus arquivos, encontrei o texto que segue abaixo:
Estresse=copo d’água
Uma psicóloga, falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra, levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?”.
As respostas variaram entre 100 e 350g.
Ela respondeu: "O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ela continuou: "O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".
Então lembre-se de "largar o copo"...
E aí? O estresse mata? Dados da pesquisa realizada pelo o instituto de Psicologia e Controle do estresse revelam as doenças e transtornos que estão associados como consequências dos fatores estressores, eis algumas: gastrite, problemas respiratórios, hipertensão arterial, ansiedade, depressão e pânico. Alguns sintomas às vezes passam despercebidos, outros são tratados sem considerar a relevância do cotidiano, o estudo mostra que os relacionamentos interpessoais são os maiores causadores do estresse.
Então, já temos respostas para a pergunta, né? O que na maioria das vezes não é posto como importante pode colocar em risco não somente nossa saúde física, mas também nossa saúde mental, esta que justamente apresenta dados preocupantes, pois a maioria da população não investe ou se preocupa com a saúde mental. Infelizmente o senso comum inibe as pessoas de buscar qualidade de vida ao não cuidar de si e do que pode vir a ter resultados tão letais, como também qualquer outra área do organismo humano.
As pessoas querem prazer, mas estão em sofrimento, a alegria é tão momentânea quanto superficial. Nossa atualidade passou a exigir para além do que damos conta, a necessidade de estar antenado com o mundo nos priva de viver bem quando nos entregamos à exacerbada necessidade e urgência do ter. Pois é, este é o mundo dos avanços tecnológicos, da modernidade, do conhecimento. É verdade que precisamos evoluir, mas qual será o limite que devemos ter e qual o cuidado em estipular diante de tantas pressões o ser, o ter, o fazer no trabalho, família, faculdades, estar on-line, baladas, academias? Enfim, onde vamos parar ao intensificar todos os possíveis fatores estressores em nossa vida cotidiana!
“os efeitos do stress excessivo e contínuo não se limitam ao comprometimento da saúde, mas além de ter um efeito desencadeador de inúmeras doenças, podem propiciar um prejuízo para a qualidade de vida e produtividade do ser humano”.
Contudo... Para que se auto exigir? Largar o copo é tão simples! E se não for, existem profissionais da saúde mental e comportamental capacitados para o tratamento que necessário for, pois a dor é passível a todos os seres humanos, mas permanecer no sofrimento é escolha.
Abraço Grande!
Elaine Souza.

Fontes / bibliografia consultada:
www.estresse.com.br/pesquisas/
www.scielo.br/pdf/paideia/v20n45/a10v20n45.pdf
https://pt-br.facebook.com/psiconlinebrasil/posts/5202270874693593
Comments